Programa Pato-Megulhão

Pesquisa científica e monitoramento do pato-mergulhão

Estudo da Biologia Reprodutiva: A busca por novos ninhos e o monitoramento daqueles em atividade têm possibilitado a obtenção de dados inéditos sobre a biologia reprodutiva do pato-mergulhão, como o tamanho da postura, tempo de incubação, sobrevivência dos filhotes, dentre outros aspectos. Na região da Serra da Canastra já foram localizados 15 ninhos em diferentes substratos, como paredão rochoso, oco de árvore e barranco de terra. Visando aumentar a disponibilidade de sítios reprodutivos, em 2011 foram instalados ninhos artificiais (caixas-ninho) em trechos de rios habitados pela espécie. Até o momento, nenhuma caixa-ninho foi utilizada pelo pato-mergulhão.

Captura e Marcação: A realização de campanhas anuais de captura e marcação e o monitoramento contínuo dos indivíduos marcados têm possibilitado a geração de dados inéditos e consistentes sobre a biologia do pato-mergulhão, contribuindo também com os estudos de genética que são essenciais para qualquer esforço de conservação de espécies, especialmente daquelas criticamente em perigo de extinção. Em 2008, o Terra Brasilis iniciou na Serra da Canastra um programa inédito de monitoramento da espécie, com a captura e marcação do pato-mergulhão com anilhas e rádios transmissores.

Distribuição e Ocorrência: Conhecer o tamanho populacional e a real distribuição do pato-mergulhão é fator primordial para garantir a proposição de estratégias efetivas para a sua proteção. Esforços contínuos de levantamento da espécie no entorno do Parque Nacional da Serra da Canastra têm sido realizados e já resultaram no conhecimento de um aumento significativo do tamanho da população sobre a anteriormente conhecida, bem como sobre a ampliação de sua área de ocorrência na região da Serra da Canastra.