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Photo 3 - D. wilsonii tree near farm facility

FZB-BH recebe reunião do PAN faveiro-de-Wilson

No dia 29 de abril, foi realizada, no auditório da Casa de Educação Ambiental da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH), a segunda reunião de monitoramento do Plano de Ação Nacional para Conservação do Faveiro-de-Wilson – PAN faveiro-de-wilson, espécie de árvore endêmica de Minas que está classificada como “Criticamente em Perigo” de extinção no Livro Vermelho da Flora do Brasil com a qual a Fundação vem trabalhando há 12 anos.

O Grupo de Assessoramento Técnico do PAN, nomeado em 2015 por meio de portaria do Ministério do Meio Ambiente (MMA), é composto por representantes da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH), do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF); do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); da Universidade Federal de Viçosa (UFV); da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); do Centro Nacional de Conservação da Flora/Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (CNCFlora/JBRJ); da Associação de Amigos da Serra do Elefante (AASE); do Instituto Terra Brasilis e do Instituto Prístino.

Segundo Fernando M. Fernandes, engenheiro florestal do Jardim Botânico da FZB-BH e coordenador do PAN, das 33 ações do PAN, algumas estão tendo andamento normal, outras estão um pouco atrasadas, devido principalmente à falta de recursos financeiros. Para superar essa dificuldade, propostas de parceria têm sido enviadas para editais públicos e outras fontes de financiamento ou patrocínio.

De acordo com a bióloga e coordenadora do Núcleo Planejamento de Ações do CNCFlora/JBRJ, Nina Pougy, a reunião possibilitou uma discussão detalhada sobre o andamento de todas as ações propostas no plano. Ainda, tendo em vista o caráter dinâmico do documento, foram realizados ajustes de prazos e instituições envolvidas, a fim de garantir o cumprimento das ações para conservação do Faveiro-de-Wilson.

Durante o evento, os participantes compartilharam informes sobre o andamento do plano, relataram as experiências positivas vivenciadas até agora, as dificuldades encontradas na execução das ações, e planejaram novas estratégias para garantir o sucesso deste PAN.

*Publicado originalmente no Portal da Prefeitura de Belo Horizonte - 09/05/2016

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01 faveiro site

Instituto Terra Brasilis inicia estudos para a conservação do Faveiro de Wilson (Dimorphandra wilsonii) com apoio do Fundo Mohamed Bin Zayed para Conservação de Espécies

O Instituto Terra Brasilis foi selecionado pelo ‘Fundo Mohamed bin Zayed para Conservação de Espécies’, sediado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos http://www.speciesconservation.org/), para receber um apoio financeiro para o estudo sobre a população remanescente do faveiro-de-wilson (Dimorphandra wilsonii), uma árvore endêmica da região central de Minas Gerais, considerada criticamente em perigo de extinção.

Este projeto aprovado tem como objetivo a obtenção de informações detalhadas sobre a condição atual da população remanescente, de forma a subsidiar os esforços de conservação e monitoramento do faveiro-de-wilson, estando integrado aos esforços da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte – FZB-BH para salvar essa espécie da extinção, e faz parte do conjunto de ações prioritárias estabelecidas no Plano de Ação Nacional do faveiro-de-wilson (clique aqui para ter acesso ao livro na Ecoteca Digital).

O trabalho será desenvolvido em parceria com a Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte – FZB-BH, com o Centro Nacional de Conservação da Flora – CNCFlora / Jardim Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ e a Associação Amigos da Serra do Elefante – AASE, baseada em Mateus Leme, MG.

O faveiro-de-wilson é uma árvore belíssima, que chega a passar dos 17 m de altura. Endêmica de Minas Gerais e associada a áreas originalmente cobertas pelo Cerrado e pela Floresta Estacional Semidecidual, a ocorrência da espécie está atualmente restrita a pouco mais de 270 km2 da região central do estado – incluindo partes da Região Metropolitana de Belo Horizonte - num polígono delimitado pelos municípios de Paraopeba (norte), Juatuba (sul), Lagoa Santa (leste) e Nova Serrana (oeste). Nessa área, sob forte impacto da expansão urbana, da pecuária e das queimadas, restam pouco mais de 300 indivíduos do faveiro-de-wilson, juntando-se jovens e adultos - nenhum deles ocorre em unidades de conservação de proteção integral.

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stand interna

Instituto Terra Brasilis apresentou a sua Ecoteca Digital durante o VIII CBUC, em Curitiba

O Instituto Terra Brasilis participou do VIII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (VIII CBUC) e da V Mostra de Conservação da Natureza, da Fundação O Boticário, realizado em Curitiba (PR), de 21 a 25 de setembro de 2015.

Na V Mostra, instalou um estande da Ecoteca Digital, sua biblioteca virtual dedicada a temas ambientais. Uma oportunidade importante para apresentar para as pessoas que participaram do VIII CBUC, principalmente as que trabalham com temas ligados às unidades de conservação, a Ecoteca Digital como uma ferramenta de grande valia no desenvolvimento de seus trabalhos.

Durante todo o evento, cerca 500 pessoas visitaram o estande, sendo muitas delas, após conhecer a Ecoteca Digital, para disponibilizar gratuitamente suas obras para publicação. Segundo Sonia Carlos, coordenadora da Ecoteca Digital, “isso reforça a importância desta ferramenta como um instrumento de divulgação do acervo acadêmico que vem sendo gerado ao longo dos tempos, bem como da possibilidade de consulta, em um único espaço virtual, sem burocracia e gratuitamente, a temas diversos afetos às unidades de conservação”.

Sobre o VIII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, a presidente do Instituto Terra Brasilis, Sônia Rigueira, ressalta que o evento contou com interessantes discussões nos seminários e reuniões paralelas, com destaque para o seminário sobre proteção de terras privadas e o evento sobre mosaicos de unidades de conservação. “Infelizmente, duas importantes moções – a do reconhecimento e fortalecimento dos Mosaicos de Áreas Protegidas como instrumento de gestão integrada e participativa e a que pleiteava a criação do Parque Nacional de Alcatrazes - foram consideradas impertinentes pela Comissão de Moções do evento. Acredito que perdemos uma grande oportunidade”, comenta.

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